17 de jan. de 2017

Citações de Charles Haddon Spurgeon (2)

O Senhor bem sabe que não podemos mudar o nosso próprio coração, nem purificar a nossa própria natureza, mas Ele também sabe que pode fazer ambas as coisas. Ele pode dizer que o etíope mude a sua pele, e o leopardo, as suas manchas. Ouvi isto e assombrai-vos, Ele pode te criar pela segunda vez, pode fazer você nascer de novo! Este milagre da graça só o Espírito Santo é capaz de realizar. Seria para surpreender se alguém pudesse ficar ao pé das quedas do Niágara e pronunciar uma palavra que fizesse com que toda aquela impetuosa corrente voltasse para traz, galgando de novo o grande precipício sobre o qual agora se des-penca com força colossal. Nada, a não ser o poder de Deus, pode realizar semelhante maravilha; mas essa maravilha não é senão um paralelo do que aconteceria se o curso da nossa natureza fosse transformado. Todas as coisas são possíveis para Deus. Ele pode mudar a direção dos seus desejos e a corrente da sua vida, de maneira que, ao invés de correr Dele, todo o teu ser corra para Ele. Isto é, pontualmente, aquilo que o Senhor prometeu fazer a todos aqueles que estão incluídos no seu concerto; e sabemos, pela Escritura, que todos os crentes estão incluídos no concerto. [...] “Também vos darei um coração novo, e dentro de vós porei um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra, e dar-vos-ei um coração de carne” (Ezequiel 36.26).
SPURGEON, C. H. Tudo pela graça, p. 56-57.

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CUIDADO COM OS BAJULADORES

"A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana". (François de La Rochefoucauld)
“O homem que bajula o próximo prepara uma armadinha para si mesmo” (Pv 29.5). Qual a diferença entre um elogio e uma bajulação? A palavra em hebraico que Salomão usa para o elogio pode ser traduzida como “louvor”, enquanto que o sinônimo da palavra para bajulação é “fala mansa”. A bajulação é uma “fala mansa” destinada a inflar seu ego. Elogios sinceros se destinam a louvá-lo pelo seu caráter e por seus atos dignos. O bajulador utiliza a praticar da adulação ou o lisonjeio com o propósito de conquistar algo em troca, mesmo que isso venha prejudicar a pessoa lisonjeada. “A língua mentirosa odeia aqueles que fere, e a língua bajuladora provoca ruina” (Pv 26.28). No fundo, a maioria de nós gosta de ser bajulado, não de ser repreendido; no entanto, a repreensão nos é mais benéfica que a bajulação (Pv 27.6; 28.23). Sem dúvida, existe espaço para a apreciação e o elogio sincero, para a glória de Deus (1 Ts 5.12; 13), mas devemos ter cuidado com as pessoas que nos louvam com falsidade, por motivos egoístas. Se não fosse por nosso orgulho, não seríamos afetados pelos bajuladores. Mas sentimos um prazer secreto de ouvir outros concordarem com a nossa opinião e com aquilo que pensamos a nosso respeito. Sempre que alguém bajular você, fique atento. E, jamais tenha um conceito elevado demais sobre você mesmo. O orgulho é uma espada que fere a pessoa que o utiliza, e fere também aqueles contra os quais o orgulho é utilizado. A arrogância nos rouba tudo o que Deus deseja nos dar, mas a “…humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida” (22:4).

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13 de jan. de 2017

Citações de Charles Haddon Spurgeon

Fé é crer que Cristo é o que Ele diz ser e que Ele faz o que promete fazer e então esperar isto Dele. A Escritura fala de Jesus Cristo como sendo Deus, Deus na forma de homem, perfeito em caráter, que ofereceu uma oferta pelo pecado em nosso favor, levando sobre o seu próprio corpo no madeiro os nossos pecados. A Escritura fala Dele como tendo posto fim à transgressão, aniquilando o pecado e obtendo justiça eterna. O sagrado livro diz ainda que ele ressurgiu dentre os mortos, que vive para sempre a fim de interceder por nós, que ascendeu à gloria e tomou possessão do céu em favor do seu povo e voltará brevemente para julgar o mundo em justiça, e o seu povo com equidade.
SPURGEON, C. H. Tudo pela graça, p. 71.

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JESUS, A PROVISÃO DE DEUS PARA AS NOSSAS MAIS PROFUNDAS NECESSIDADES

Nossa maior necessidade não é de coisas. Nossa maior necessidade é de Deus. Nas horas mais difíceis da vida, é que entendemos que coisas não podem responder aos apelos da alma. É por isso que Deus enviou o Senhor Jesus. Porque ele é a provisão de Deus para as nossas mais profundas necessidades:
Para os que têm fome, Jesus é o pão da vida.
Para os que estão em trevas, Jesus é a luz do mundo.
Para os que estão em profunda angústia, Jesus é a paz que vai além do nosso entendimento.
Para os que estão com sede, Jesus é a água da vida. 
Para os que estão vazios, Jesus é a plenitude de Deus.
Para os que estão cativos, Jesus é a verdadeira liberdade.
Para os que estão deprimidos, Jesus é a alegria indescritível e perene.
Para os que estão condenados, Jesus é a justificação.
Para os que estão perdidos; Jesus é a grande salvação.
Para aqueles que estão desesperados com a própria vida, Jesus é a esperança que jamais falha.
Para aqueles que estão confusos, Jesus é a resposta de Deus.
Para aqueles que chegaram no fundo do poço, Jesus é a mão estendida.
Para aqueles que chegaram no fim da linha, Jesus é a oportunidade de um novo recomeço.
Para aqueles que se sentem sozinhos, Jesus é o amigo verdadeiro e que jamais nos desampara.
Para aqueles que estão perdidos, Jesus é o caminho. 
Para aqueles que estão no engano, Jesus é a verdade. 
E, para aqueles que estão mortos pelos seus próprios delitos e pecados, Jesus se apresenta e diz: eu sou a vida e a vida verdadeira!
As nossas mais profundas necessidades só podem ser preenchidas por meio de um encontro verdadeiro com Jesus.


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O MEU SOCORRO VEM DO SENHOR


Quando enfrentamos situações difíceis na vida. Quando passamos pelo vale árido da dor e somos assolados pelo sol causticante do meio dia. Quando nossas forças se esvaem e sentimo-nos desesperançados. Quando pensamos que não há mais solução para os nossos problemas. Nós precisamos voltar os olhos para Deus. O Salmista declara: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Sl 121.1,2). É do Senhor que vem o nosso socorro. É do Senhor que vem a nossa esperança. Somente nos braços do Pai encontramos verdadeiro descanso e refrigério para nossa alma. Somente em Jesus encontramos forças para vencer os obstáculos da vida, verdadeiro alento e certeza perene de que jamais estaremos sozinhos.

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17 de fev. de 2012

Palestra do Mark Dever no Mackenzie


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15 de fev. de 2012

Os 10 países que mais perseguem cristãos

O site Portas Abertas possui um ranking que posiciona cada país de acordo com a situação legal dos cristãos no local, atitude do regime político em relação à comunidade cristã, liberdade da igreja para organizar eventos, papel da igreja na sociedade, tratamento de cristãos considerados individualmente e outros fatores limitadores da vida de igrejas e cristãos. Confira os dez países onde os cristãos são mais perseguidos:
  
1º - Coreia do Norte 
2º - Afeganistão 
3º - Arábia Saudita 
4º - Somália 
5º - Irã 
6º - Maldivas 
7º - Uzbequistão 
8º - Iêmen  
9º - Iraque  
10º - Paquistão

Fonte: Portas Abertas

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Citações de João Calvino (4)

"Pois o que é mais destrutivo do que confundir os crentes bem fundamentados na sã doutrina com um novo gênero de doutrinamento, de modo que não sabem com certeza onde estão ou para onde vão? Por outro lado, a doutrina fundamental, que não pode ser subvertida, é aquela que aprendemos de Cristo. Porquanto Cristo é o único fundamento da Igreja. Mas são muitos os que usam o nome de Cristo como cegos, e reviram de ponta-cabeça a verdade univeral de Deus."
CALVINO, João. Exposição de 1 Coríntios (1Co 3.11), p.110-1.

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10 de fev. de 2012

Júlio Cezar - Tribute to Jaco Pastorius Teen Town

Júlio Cezar da Banda Catedral num vídeo engraçadíssimo demonstrando sua versatilidade e conhecimento musical. Segundo ele, "uma pequena homenagem ao grande Jaco Pastorius, por tudo que fez pelo meu instrumento o contrabaixo... Tirando a Bateria, foi somente usado baixos de diferentes modelos!!! Mais uma versão descontraída e bem humorada com a minha banda!!! A música é Teen Town e o vídeo é inspirado no filme "A Família Fuleira" do grande Jerry Lewis onde fazia vários personagens..."

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5 de set. de 2011

A Igreja - Suas Bases Bíblicas

A IGREJA - SUAS BASES BÍBLICAS INTRODUÇÃO
De todas as instituições existentes no mundo, nenhuma provoca mais discussões, estudos, crítica e ataques do que a igreja. Mas, é verdade também, que nenhuma foi alvo de tanto amor, bênçãos e cuidados como a Igreja de Senhor Jesus Cristo.
O QUE É A IGREJA?
Sentido etimológico da palavra “EKKLESIA”: Significa a assembléia dos cidadãos de um estado livre, convocados e congregados a toque de trombetas pelas ruas da cidade (Atos 19.39). O povo judeu compreendia EKKLESIA (KAHAL - povo de Deus, congregado pela própria mão de Deus) como sendo a congregação de Israel reunida em pleno Tabernáculo, no deserto, ao som de uma trombeta de prata (Atos 7.38 e Heb. 2.12). Tem o sentido, portanto, de uma assembléia popular.
A Igreja Primitiva deu ao vocábulo a acepção comum de uma assembléia convocada em lugar público, literalmente “chamados fora” e convocados por Cristo.  
Portanto, podemos definir igreja como sendo a Comunidade dos santos, ou seja, a Comunidade dos que crêem e são santificados em Cristo, e que estão ligados a Ele, sendo Ele a sua Cabeça. Em Colossenses 1:24, Paulo chama a igreja de Corpo de Cristo, e ao lermos o texto de 1 Coríntios 12:12-27 fica bem claro o que Paulo queria dizer com isso. A figura do corpo humano transmite para nós a idéia da unidade dos crentes em Cristo.  
A IGREJA - CORPO DE CRISTO  
Como filhos de Deus, um dos grandes privilégios dos quais desfrutamos é o de pertencer à família de Deus: Efésios 2:19: “Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”. Essa família é a Igreja de Deus, formada por todos aqueles que, de coração, confessam o nome do Senhor Jesus.  
O FUNDAMENTO DA IGREJA  
A. Cristo, o Filho de Deus, ressurreto, a Rocha (Mt 16,16-18; I Co 15,13,14; I Pe 2,4-8). Jesus Cristo é a vida essencial da Igreja (I Co 12,12,13; cf. 1,13); 
B. Apóstolos e profetas, ou seja, a Bíblia (Ef 2,20), por eles escrita e interpretada; 
C. O Evangelho (Gl 1,8,9), que oferece salvação eterna pela fé em Cristo como Senhor (Ef 2,8; II Co 4,5);  
D. O Espírito Santo, sendo que sem Ele, a Igreja não passa de ser uma organização totalmente humana (Rm 8,9; Jo 3,5,6).  
PROPÓSITO DA IGREJA  
A. Adoração a Deus (Jo 4,23; I Pe 2,4; Ap 1,6, “sacerdotes”, 5,11-14);  
B. Edificação (I Co 14,26, “seja tudo feito para edificação” e mútua exortação Hb 3,13; Cl 3,16); 
C. Evangelização (I Pe 2,9). “A Igreja existe por meio da sua missão como o fogo existe por meio dele queimar”.  
D. Unir tudo no céu e na terra sob a soberana autoridade de Jesus Cristo e de Deus, manifestar sua sabedoria por meio dela aos poderes do universo (Ef 1,10,23; 3,10), destruindo todas as barreiras na Igreja que é seu corpo com sinal do seu plano total (Ef 1,23; 2,1); E. Ser “feitura de Deus” para operar boas obras (Ef 2,10; Mt 5,14-16). 
QUALIDADES ESSENCIAIS DA IGREJA 
A. Fundamentada nas Escrituras Sagradas: 
A distinção que divide uma Igreja Evangélica da Igreja Católica Romana esta justamente na submissão às Escrituras e não à Tradição. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática; o manual sempre disponível para indicar o certo e errado, como padrão imutável da vontade de Deus (Jo 5,39; 10,35; 14,23,26; At 17,11; II Tm 3,16);  
B. Unidade e Diversidade: 
1 - A Igreja não pode ser identificada como um indivíduo só, tal como um corpo não pode ser um membro apenas (I Co 12,14). Diversidade é essencial à Igreja (I Co 12,15-30); 
2 - A Igreja é mais do que uma agremiação; é uma realidade espiritual mais do que a soma de suas partes (I Pe 2,9); 
3 - A unidade já existe por causa do único Espírio vital que forma de muitos membros um só corpo, Igreja, mas deve ser mantida na prática (Fp 2,2; 4,2,3; Ef 4,3); 
4 - Unidade é essencial à Igreja. Destruir a unidade da Igreja, declara Paulo, significa “dividir a Cristo” (I Co 1,13); quem destruir (Lit. corromper) o santuário que a Igreja forma, será por Deus destruído (I Co 3,16,17).  
C. Amor: 
1 - A Igreja, sendo família de Deus, é composta de filhos adultos que amam ao Pai e mutuamente se amam (Gl 4,6; I Jo 4,8; 3,16; I Co 13,1-4), deve agir na prática como uma família, com respeito e responsabilidade “uns com os outros” (Tg 2,15,16; I Jo 3,17); 
2 - O amor na Igreja é o sinal inconfundível do relacionamento que a Igreja tem com Cristo (Jo 13,34,35) e a atuação do Espírito na Igreja (Rm 5,5); 
3 - “O vínculo que nos une não é eclesiástico, nem uniformidade na maneira de adorar... mas comunhão no Amado”. 
A NECESSIDADE DA IGREJA 
1 - É necessária para que haja uma organização dos cristãos - Na igreja os cristãos podem servir a Deus e ao próximo de maneira organizada, sem desordem. O relato de Atos 6:1-7 exemplifica muito bem este ponto. 
2 - Oferece a oportunidade de comunhão - A comunhão dos crentes é uma ordem de Deus. Vejamos o que nos diz Hebreus 10:25: “Não deixemos de congregar-nos, como é o costume de alguns”. 
3 - Oferece condições para que o cristão seja doutrinado - Uma boa igreja deve ensinar a seus membros a doutrina bíblica, para que eles possam crescer na vida espiritual e ajudar outros. 
4 - Oferece oportunidade de adorar a Deus em comunidade - A adoração a Deus pode ser individual ou coletiva. O culto em grupo, com cânticos e louvor a Deus, tanto honra ao Senhor como contribui para nosso crescimento espiritual. 
5 - Oferece oportunidade de trabalhar para o Senhor - A igreja constitui um local onde podemos exercitar os dons que Deus nos deu. Ali podemos trabalhar, juntamente com outros, na pregação do evangelho e em outros projetos. I Pedro 4:10: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. 
COMO FAZER PARTE DA IGREJA? 
Atos 8:12-13: “Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres. O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados”. Ver também Atos 2:37-38. 
Atos 8:26-40 - Neste texto vemos que Filipe explicou as Escrituras ao eunuco etíope e anunciou-lhe a Jesus. O próprio eunuco teve a iniciativa de pedir para ser batizado e Filipe, então, encorajou-o a fazer uma confissão oral de sua fé. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16).  
A) Os discípulos deveriam ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a todas as nações, a fim de levar as pessoas ao arrependimento e ao reconhecimento de Jesus como o Salvador prometido.  
B) Os que aceitavam a Cristo pela fé deveriam ser batizados em nome do Deus Trino, como sinal e selo do fato de que tinham entrado numa nova relação com Deus.  
C) Deveriam ser colocados sob o ministério da Palavra, não meramente como proclamação das boas novas, mas como exposição dos mistérios, privilégios e deveres da nova aliança. 
É claro que não é o batismo e nem o ato da confissão de fé que nos salva. Já vimos que a salvação nos é dada mediante o arrependimento e a fé em Jesus. Entretanto, a Bíblia nos mostra que devemos confessar publicamente a nossa fé e sermos batizados, pois estes atos nos identificam abertamente com a família de Deus, a igreja.

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Liberte-me com Misericórdia - Canção de John Piper

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26 de ago. de 2011

Citações de Agostinho (3)


"Todo o que encontrou a Deus e o tem benévolo é feliz. Todo o que ainda busca a Deus tem-no benévolo, mas ainda não é feliz. E, enfim, todo o que se afasta de Deus, por seus vícios e pecados, não somente não é feliz, mas sequer goza da benevolência de Deus".
. AGOSTINHO, A vida feliz, 3.21, p.142.

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Quarenta livros que fizeram a cabeça dos evangélicos brasileiros nos últimos quarenta anos

Toda lista é pessoal, e esta não é uma exceção, mas busquei seguir aqui critérios objetivos: livros que foram campeões de vendagem, citados e debatidos, que influenciaram e continuam influenciando os evangélicos brasileiros, livros muito lidos com alto índice de rejeição, e também os que hoje estão operando uma mudança paradigmática na cultura evangélica contemporânea. Escolhi no máximo um livro por autor e procurei incluir alguma diversidade cultural e de gênero literário, bem como denominacional e teológica, sem que isso nos tirasse do projeto original: listar os quarenta livros que, nos últimos quarenta anos, fizeram a cabeça do povo evangélico brasileiro. Ordenei a lista por ordem de importância: dos livros mais influentes aos menos influentes dentre os quarenta selecionados, independentemente da data. Divirta-se concordando ou discordando, corrigindo meus equívocos e fazendo sua própria lista.   1. “Mananciais no Deserto” -- Lettie Cowman [Betânia] Não há outro livro mais amado pelos evangélicos brasileiros. Este campeão de vendagem é um livro de leituras devocionais diárias que conquistou nosso país. O livro é, de fato, bom, mas desconfio que a tradução deu uma mãozinha.  2. “Uma Igreja com Propósitos” -- Rick Warren [Vida] O maior “best-seller” evangélico de todos os tempos é uma catástrofe literária. É ainda difícil calcular o dano que esta obra equivocada causou e ainda irá causar, com sua filosofia de ministério inteiramente vendida ao “Zeitgeist”, propondo a homogeneização das igrejas e um pragmatismo de dar medo.  3. “A Quarta Dimensão” -- David Paul Yonggi Cho [Vida] Este livro fez mais pelo movimento pentecostal no Brasil do que qualquer televangelista. O testemunho bem escrito do pastor coreano que vive cercado de milagres causou “frisson” até mesmo nos grupos mais conservadores. Seu modo de ver a vida com Deus e o ministério marcaram as últimas décadas.  4. “A Agonia do Grande Planeta Terra” -- Hall Lindsay [Mundo Cristão] Calcado no pré-milenismo dispensacionalista de Scofield, este “best-seller” apocalíptico empolgou os profetas do fim do mundo no Brasil, com sua interpretação literalista imprudente e seu patriotismo norte-americano acrítico. Lindsay foi o arauto de três décadas das mais absurdas especulações escatológicas em nossas igrejas.  5. “O Ato Conjugal” -- Tim e Beverly La Haye [Betânia] Sexo é um assunto importante, e o povo ansiava por uma orientação em face da revolução sexual dos anos 60. Daí o sucesso de um livro bem escrito como este, didático e conservador, ao gosto da moral evangélica, mas sem ser inteiramente obtuso. Mesmo assim, muitos o chamaram de pornográfico. Nada mais injusto.  6. “Este Mundo Tenebroso” -- Frank Peretti [Vida] A ficção convence mais rápido. Revoluções acontecem inspiradas por romances, e não por tratados filosóficos. Peretti, com seu horror cristão, nos ensinou o significado da batalha espiritual nos anos 80, reencantou o submundo evangélico, inspirou pregadores e, o que não é nada ruim, motivou muitos adolescentes a ler obras de ficção bem melhores.  7. “A Morte da Razão” -- Francis Schaeffer [ABU] A intelectualidade evangélica adotou este livro como alicerce nos anos 70, para enfrentar o existencialismo, o movimento “hippie”, o marxismo e a contracultura em geral. O livro convencia que o cristianismo não era incompatível com o estudo e a reflexão. É um pena que Schaeffer estivesse tão equivocado em suas idéias centrais.  8. “Celebração da Disciplina” -- Richard J. Foster [Vida] Este clássico da espiritualidade cristã, escrito por um quacre, fez um tremendo sucesso no Brasil a partir dos anos 80. É excelente, mas será que todos que o compraram de fato o leram? Gostaria de perceber uma maior influência das idéias de Foster em nosso povo, mais oração, silêncio, calma, estudo, empenho, enfim, disciplina espiritual.  9. “De Dentro para Fora” -- Larry Crabb [Betânia] Os livros devocionais evangélicos de viés psicológico ou de auto-ajuda são os títulos que mais vendem. Dentre eles, alguns se destacam não só por serem campeões de vendagem, mas porque são os melhores do gênero. Crabb é o melhor autor do gênero e este é seu melhor livro, que impactou o nosso povo nos anos 90. 1 0. “Louvor que Liberta” -- Merlin R. Carothers [Betânia] Este pequeno e poderoso manifesto em forma de testemunho revolucionou, nos anos 70, o louvor e a adoração no Brasil. O bom capelão ensinou a todos nós a espiritualidade da adoração, o poder do louvor, impulsionando as guerras litúrgicas que marcariam a vida de nossas comunidades a partir de então.   11. “Vivendo sem Máscaras” -- Charles Swindoll [Betânia] Outro “best-seller” devocional dos anos 90, de viés psicológico e de auto-ajuda, com o vigor característico das obras de Swindoll, escritas a partir de suas pregações. Muitos se sentiram não apenas edificados, mas tocados e transformados.  12. “A Cruz e o Punhal” -- David Wilkerson [Betânia] Outro opúsculo dos anos 70 que, na forma de um testemunho pessoal, inspirou os jovens evangélicos a uma fé mais comprometida. Curiosamente, não levou as igrejas a um investimento em missões urbanas, idéia que permeia todo o livro. Talvez o Brasil evangélico dos anos 70 não estivesse pronto para missões urbanas.  13. “Crer é Também Pensar” -- John Stott [ABU] Stott é um ícone no Brasil, um nome respeitado pela sua erudição e sua notável produção literária, apesar de estar invariavelmente sob suspeita de heresia pelos mais neuróticos. O fato é que a qualidade de seus livros varia. Seu excelente “Ouça o Espírito, Ouça o Mundo” merece mais atenção. Já o opúsculo selecionado, tão conhecido desde os anos 70, não tem muito a dizer além do título.  14. “O Senhor do Impossível” -- Lloyd John Ogilvie [Vida] Outro devocional que emplacou no Brasil nos anos 80, não sem méritos. É o maior sucesso do autor, ainda que inferior a “Quando Deus Pensou em Você”, que o antecedeu. O livro estimula a fé e nos faz mais esperançosos, apesar da teologia rasa.  15. “A Família do Cristão” -- Larry Christenson [Betânia] Antes de Dobson e tantos outros, Christenson já era “best-seller” nos anos 70. Pioneiro entre os que se pretendem auxiliares da vida familiar cristã, ele foi estudado nos lares por grupos e células, em escolas dominicais etc. Sua eficácia é comprovada.  16. “O Jesus que Eu Nunca Conheci” -- Philip Yancey [Vida] Os anos 90 assistiram ao aparecimento de um dos mais argutos e estimulantes autores evangélicos de todos os tempos: o audaz Yancey, que começou a apontar para o paradigma emergente em livros como “Alma Sobrevivente”, “Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados”, “Maravilhosa Graça”, “Rumores de Outro Mundo”, “Decepcionado com Deus” e tantos outros livros excelentes. E o mais conhecido e lido parece ser mesmo “O Jesus que Eu Nunca Conheci”.  17. “O Discípulo” -- Juan Carlos Ortiz [Betânia] Poucos livros foram tão impactantes nos anos 70 quanto esta obra que, excepcionalmente, não vinha do mundo anglo-saxão, mas da Argentina. Por isso mesmo, Ortiz tinha uma outra linguagem, um discurso que convencia os jovens brasileiros da seriedade e do valor de se tornar mais do que um mero freqüentador de igrejas, um genuíno discípulo de Cristo.  18. “Bom Dia, Espírito Santo” -- Benny Hinn [Bompastor] O neopentecostalismo brasileiro é, em grande parte, de inspiração norte-americana. Talvez o nome mais importante nesse processo seja o do “showman” evangélico Benny Hinn, que desde os anos 90 assombra os norte-americanos pela televisão com seus feitos espetaculares. Mesmo quem não o leu conhece sua influência no Brasil.   19. “O Refúgio Secreto” -- Corrie Ten Boom [Betânia] O testemunho desta nobre senhora holandesa encantou também o Brasil, onde seu livro foi um grande sucesso nos anos 70. Suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, sob o pano de fundo de sua educação em um lar cristão, são comoventes e inspiradoras.   20. “A Autoridade do Crente” -- Kenneth Hagin [Infinita] Hagin foi um divisor de águas no mundo evangélico, pois desde sua influência os crentes “tomam posse”, “determinam”, “amarram” e “exigem”. Uma nova forma de falar se fez presente, o que gerou muitas novas piadas também.  21. “Entendes o que Lês?” -- Fee e Stuart [Vida Nova] Que bom que um livro sério como este foi tão lido e estudado no Brasil. Trata-se de um compêndio de hermenêutica bíblica sem complicações, em linguagem acessível, adotado por quase todos os seminários e estudado até mesmo nas EBD’s e pequenos grupos. Este livro fez muito pela educação bíblica dos evangélicos brasileiros.  22. “Culpa e Graça” -- Paul Tournier [ABU] Não há, com raras exceções, psicólogo cristão que não considere este livro um fundamento e um marco do pensamento cristão. Mas ele não se limita a isso, tendo tido considerável influência na teologia evangélica brasileira nos anos 90, preparando nosso povo para o paradigma emergente do século 21.   23. “Novos Líderes para Uma Nova Realidade” -- Caio Fábio D’Araújo Filho [Vinde] Este opúsculo foi, se não o mais lido, certamente o mais importante dos numerosos livrinhos do pastor Caio Fábio, fenômeno de popularidade no Brasil nos anos 80 e 90, pastor midiático, influente, contundente, imitado, adorado e odiado. Caio nos ensinou a ver as coisas de outro jeito, e seu legado não vai desaparecer.   24. “Vida Cristã Normal” (ou “Equilibrada”, na reedição) -- Watchman Nee [Editora dos Clássicos] O controverso evangelista e autor chinês Nee teve muita influência nos anos 70 e 80, com sua visão mística do que significa ser um cristão evangélico conservador. Este livro foi seu maior sucesso, um comentário de Romanos, ainda que seu livro mais objetivo e claro seja “A Liberação do Espírito”.  25. “É Proibido” -- Ricardo Gondim [Mundo Cristão] Gondim é um dos melhores e mais polêmicos autores evangélicos contemporâneos. Seus livros, como Eu Creio, Mas Tenho Dúvidas, O que os Evangélicos (Não) Falam, Orgulho de Ser Evangélico, são sempre interessantes. Nenhum, porém, foi tão influente e marcante como “É Proibido”, um verdadeiro libelo anti-legalista. 2 6. “Conselheiro Capaz” -- Jay Adams [Fiel] Adams era uma pessoa muito simpática. Sua escola de aconselhamento cristão é muito antipática. Diferentemente de Crabb, por exemplo, problemas emocionais têm origem fisiológica ou pecaminosa. Por isso, é preciso confrontar as pessoas e insistir na mudança do seu comportamento. Foi um sucesso nos anos 80. Haja behaviorismo!   27. “Quebrando Paradigmas” -- Ed René Kivitz [Abba Press] Este livro foi decisivo para que os evangélicos brasileiros começassem a enxergar a outra margem do rio, a margem pós-evangélica do paradigma emergente. Kivitz é um autor surpreendente e notável, de mente dinâmica e arejada, que propõe importantes rupturas e renovações, como em seu outro livro “Outra Espiritualidade”.  28. “O Amor Tem Que Ser Firme” -- James Dobson [Mundo Cristão] O conhecido “Dr. Dobson” é pensador e autor de grandes qualidades e grandes defeitos. Seus livros, como “Educando Crianças Geniosas”, ajudam famílias e promovem uma espécie de teologia aplicada que merece atenção. Há, porém, muito que não se deveria levar a sério, já que vai contra o que há de mais consagrado na psicologia moderna.  29. “Supercrentes” -- Paulo Romeiro [Mundo Cristão] O autor de “A Crise Evangélica” tem talento e tem algo a dizer. Seus textos, especialmente o famosos “Supercrentes”, têm apontado para os exageros e enganos de muitas posturas comuns no meio evangélico contemporâneo.  30. “Cristianismo e Política” -- Robinson Cavalcanti [Ultimato] Trata-se de um clássico. Este livro está nas origens de toda reflexão política evangélica. Robinson é importante por outras questões, como seus livros sobre sexualidade (“Uma Bênção Chamada Sexo”, “Sexualidade e Libertação”), mas sua contribuição permanente é o estímulo que deu à reflexão política evangélica. 31. “O Evangelho Maltrapilho” -- Brennan Manning [Mundo Cristão] Não há outro autor mais importante no meio evangélico nos últimos dez anos do que Brennan Manning. Seus livros devocionais, como “O Impostor que Vive em Mim”, “A Assinatura de Jesus”, “O Obstinado Amor de Deus”, estão transformando radicalmente a maneira como os evangélicos entendem a vida cristã. Eu fico muito grato.  32. “O Pastor Desnecessário” -- Eugene Peterson [Mundo Cristão] Peterson é muito estimado no meio evangélico brasileiro e um dos autores mais bem avaliados dos últimos tempos. Responsável por projetos como “The Message” (excelente paráfrase bíblica), tem nos galardoado com obras como “Corra com os Cavalos”, “A Oração que Deus Ouve”, “A Vocação Espiritual do Pastor”, “Transpondo Muralhas”, entre outros. Selecionei o que talvez seja o mais importante.  33. “Poder Através da Oração” -- E. M. Bounds [Batista Regular] Nos anos 70, quando não havia ainda bons livros sobre oração, como o de Richard Foster ou o de Eugene Peterson, os livros de Bounds sobre oração circulavam de mão em mão, trazendo avivamento às igrejas. Hoje Bounds está quase esquecido. Quase.  34. “Cristo é o Senhor” -- Dionísio Pape [ABU] No fim dos anos 60 e começo dos anos 70, o nome de Pape se destacava pela espiritualidade, profundidade e sucesso ministerial. Seu opúsculo “Cristo é o Senhor” levou muitos à consagração e ao ministério.   35. “O Caminho do Coração” -- Ricardo Barbosa [Encontro] Barbosa (junto com Osmar Ludovico, James Houston e outros) é responsável pelo retorno ao interesse pela mística cristã em nosso país. Seus livros nos ensinam uma outra atitude não somente em relação à vida, mas também em relação à teologia. Uma atitude contemplativa.   36. “O Novo Testamento Interpretado” -- R. N. Champlin [Hagnos] Não privilegiei obras teológicas e comentários bíblicos nesta lista porque tais livros, em geral, não vendem bem e sua influência é pequena. Uma exceção precisava ser feita em relação ao favorito das bibliotecas. O empenho exaustivo de Champlin precisava ser lembrado, pois ainda vende bem e é o comentário primordial dos evangélicos.  37. “Icabode” -- Rubem Martins Amorese [Ultimato] Este livro pode não ter sido tão lido quanto é citado, mas definiu um novo tipo de reflexão cristã no Brasil, que propõe diálogo com a cultura em outro nível que não o da evangelização, e sim o da discussão de valores e princípios que podem levar nossa sociedade para um patamar melhor ou pior. É uma boa influência.  38. “A Bíblia e o Futuro” -- Anthony Hoekema [Cultura Cristã] Este estudo do Apocalipse cresceu em importância no Brasil em uma época em que quase não havia obra que fizesse uma defesa do amilenismo, apesar dos pouco conhecidos esforços de Harald Schally. O livro provocou conversões em massa a partir dos anos 80, e a escatologia nunca mais foi a mesma no Brasil.  39. “Cristianismo Puro e Simples” -- C. S. Lewis [Martins Fontes] Também conhecido como “Mero Cristianismo”, a busca de Lewis pelo denominador comum da fé cristã impacta brasileiros desde os anos 70. Seleciono o livro simbolicamente, já que Lewis não poderia ficar de fora, seja por causa de “Os Quatro Amores”, “Milagres”, “Cartas do Inferno” ou “As Crônicas de Nárnia”.  40. “A Mensagem Secreta de Jesus” -- Brian D. McLaren [Thomas Nelson] Em 2007 o leitor evangélico brasileiro foi surpreendido por este livro do mesmo autor de “Uma Ortodoxia Generosa”. Fiquei admirado ao ver como todos passaram a conhecer e a comentar a obra de McLaren, que representa melhor do que ninguém o paradigma teológico evangélico emergente. Não dá pra não ler. Autor: Ricardo Quadros Gouvêa é ministro presbiteriano e professor de teologia e de filosofia. Fonte: Ultimato.

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16 de mar. de 2011

Lançamento FIEL - Finalmente Vivos - John Piper



Finalmente Vivos - John Piper
Neste livro, o pastor John Piper, com sua reconhecida habilidade, resgata a preciosa doutrina do novo nascimento e a expõe de uma forma clara e prática. Sempre fundamentado nas Sagradas Escrituras, o autor, no decorrer da obra, procura responder cinco questões principais a respeito do novo nascimento:

- O que é o novo nascimento?

- Por que devemos nascer de novo?

- Como acontece o novo nascimento?

- Quais são os efeitos do novo nascimento?

- Como podemos ajudar os outros nascer de novo?

Em suma, este livro fala o que Deus faz em nossas vidas para que possamos exclamar que somos "finalmente vivos"!

Finalmente Vivos! from Editora Fiel on Vimeo.


Leia um trecho do Livro

Visite o site da FIEL

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23 de fev. de 2011

II Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja

Para inscrição acesse: http://www.mackenzie.br/congresso_religiao2011.html

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